Um caso investigado na Alemanha relata um avistamento de OVNI confirmado por radar passivo. A testemunha, funcionária da Polícia Federal, observou uma formação luminosa “em forma de onda” no céu por cerca de dois segundos, acompanhada de um som alto e incomum. A descrição do som variou entre a testemunha e o seu marido, que o ouviu de dentro de casa. A investigação revelou que o fenómeno foi detectado por radar passivo, confirmando que foi um objeto luminoso tangível e não um fenómeno de luz pura. A análise descartou explicações convencionais como aeronaves, relâmpagos e fenómenos naturais, classificando o caso como um avistamento de OVNI genuíno e relevante para uma investigação científica sobre OVNIs.
**Lüdenscheid (Alemanha)** – Em todo o mundo, sistemas de radar passivo privados estão a ser cada vez mais usados na nvestigação de OVNIs. Na Alemanha, membros da “Sociedade para a Investigação de Fenómenos UFO” (GEP) também utilizam estes equipamentos. Pela primeira vez, conseguiu-se confirmar de forma independente e bem-sucedida um avistamento de OVNI em tempo real – um marco inédito na investigação.
**Detalhes do Incidente**
A testemunha, funcionária da Polícia Federal em Offenburg, regressava a casa após o turno da noite e estacionou em frente à sua casa. Ao sair do carro, ouviu um barulho alto vindo do céu na direcção sul, que descreveu como “o arrasto de uma corrente de metal sobre o asfalto“. Ao olhar para cima, viu uma formação muito brilhante, branca, “em forma de onda” no céu claro. À frente dessa estrutura em forma de onda, observou um “ponto duplo” brilhante e alinhado verticalmente. O som parou, e ao mesmo tempo, o fenómeno desapareceu. Ela estimou que a observação tenha durado no máximo 5 segundos.
Ao mesmo tempo, o marido da testemunha estava a preparar o pequeno-almoço na cozinha e ouviu o barulho alto pela porta da varanda aberta. No entanto, ele descreveu-o de forma diferente, dizendo que parecia como “pequenas contas a cair sobre um chão de azulejos“. Ele não saiu de casa, mas achou o barulho peculiar para aquela hora da manhã.
A testemunha foi capaz de especificar o horário exato do incidente porque olhou para o seu relógio, que mostrava a hora em números digitais grandes (ela usa esse recurso enquanto corre).
Ela mora a cerca de 1.000 metros do investigador da GEP, Josef Garcia, que conhece pessoalmente e o informou sobre o evento logo de seguida. Infelizmente, Garcia estava ocupado no momento do incidente e não ouviu nada, nem a sua esposa, que ainda estava a dormir.
Por razões profissionais, a testemunha prefere permanecer anónima. No entanto, destacou que nunca havia visto nada parecido.
A entrevista detalhada com a testemunha, conduzida por Josef Garcia, não forneceu mais detalhes. Investigações sobre uma possível fonte independente para o barulho percebido não resultaram em nada. O fenómeno foi visível por apenas um curto período de tempo, deixando a testemunha sem oportunidade de observar mais detalhes.
A gravação do radar forneceu informações adicionais. O printscreen mostra um intervalo de aproximadamente 50 segundos. O intervalo entre as medidas de tempo do lado esquerdo é de cerca de seis segundos. O horário é registado em UTC, sendo necessário adicionar duas horas para coincidir com o horário de verão da Europa Central.
A testemunha ouviu o som, olhou para cima e viu o fenómeno luminoso incomum. Não se conseguiu esclarecer se o fenómeno luminoso já estava no céu quando ela o percebeu. No entanto, se assumirmos que foi detectado pelo radar passivo, então deve ter permanecido visível por um tempo muito curto. Se tivesse permanecido mais tempo no céu, o registo do radar teria aparecido de forma diferente — mostraria amplitudes verticais mais longas, e as duas luzes à frente apareciam como faixas verticais estendidas. Se o fenómeno luminoso estivesse em movimento, o registo teria uma forma diferente. O sinal de radar passivo confirma que o fenómeno luminoso estava estacionário no céu.
O sinal também indica que o fenómeno foi visível no céu por um pouco menos de tempo do que a testemunha estimou — provavelmente pouco mais de dois segundos em vez dos cinco estimados. Isso demonstra as habilidades de observação precisas da testemunha.
Como o fenómeno foi detectado pelo radar passivo, deve ser um objecto luminoso tangível e não um “fenómeno de luz pura”, comparável a uma aeronave, helicóptero ou meteoro, todos os quais também podem ser registados por radar passivo.
A testemunha assumiu que o som que ouviu foi causado pelo fenómeno luminoso. Os dados do radar passivo confirmam que o fenómeno luminoso foi visível por um curto período. O som também foi breve, sugerindo uma possível ligação entre os dois. Se o som se originou do objecto ou foi causado por um efeito atmosférico, ainda não é claro. Deve ter sido bastante alto, já que o marido da testemunha o ouviu claramente dentro da casa. Curiosamente, a sua descrição do som foi diferente da de sua esposa. Isso pode ser devido à percepção auditiva individual ou à maneira como o som foi alterado pela estrutura do prédio.
A possibilidade de se tratar de um fenómeno natural, como um relâmpago, pode ser descartada, pois o radar passivo não detecta relâmpagos, e os dados meteorológicos confirmaram que o céu estava limpo.